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sábado, 24 de março de 2012

Do blog da minha querida amiga Joana Cabral (www.http://www.tabletesculturais.com.br/index.php/um-pouco-de-tudo), mãe da extraordinária Nina Krivochein: LIVROS QUE LIBERTAM, falando de um programa de literatura em penitenciárias federais que distribuirá 816 livros e reduzirá a pena do detento que ler um livro a cada 12 dias e apresentar uma resenha. Sempre acreditei nisto desde pequena, quando os dias cinzentos e chuvosos do inverno me obrigavam a ficar dentro de casa, sem poder brincar "lá fora" (como diziam as mães do tempo em que criança brincava na rua...)e o livro me transportava para a liberdade do fundo do mar, do trem que daria a volta ao mundo, do barco que descia o rio...quantos desses livros moldaram meu caráter e consolidaram meus valores éticos desde a infância de menina leitora? Será que a prova da reclusão não pode se transformar em oportunidade de reforma íntima para estes adultos, através da leitura? Einstein diz: a mente que se abre a novas ideias nunca volta a seu tamanho original. Eu parafraseio e digo: o coração e a alma que se reformam através do convencimento de que é possível escolher uma vida diferente daquela que o "destino" nos ofertou, não quer voltar a seu estado anterior.

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